quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Brasil e suas utopias de petróleo

A presidente da República usa seu poder de Chefe de Estado para anunciar em toda a cadeia de telecomunicações que seu plano de CONCESSÃO das reservas de petróleo do pré-sal será benéfica ao país.
Em um  mundo globalizado e com necessidade de capital globalizado é clara a necessidade de gigantes estrangeiras entrarem na disputa pelo pré-sal. Mas por quê muitas empresas desistiram desse ouro preto no fundo de 7 mil metros do mar?
A resposta é simples: Intervencionismo Estatal!
A Petrobras, segundo as regras do Governo, dominaria, mesmo sem ser sócia ou investir qualquer capital, 30% de toda a produção e ainda deveria repassar 41,65% de todo o óleo produzido para o Governo Federal.
Desta forma, o investidor estrangeiro ou nacional ficaria com uma migalha do óleo e ainda sobrecarregado pela carga tributária e com os riscos ambientais que cercam esta empreitada. Tirar óleo do mar é dificil, porém extraí-lo debaixo de uma camada de sal, sob 7 mil metros de água e com dificuldade rochosas é muito mais complexo do que se imagina.
Embora a presidente diga-nos que isso será benéfico ao país, sabemos que essa utopia não se sustenta. O Brasil está andando rumo ao petróleo enquanto o mundo caminha rumo ao shale oleo ou gás de xisto. Estamos investindo esperança em uma riqueza que poucos verão, poucos usufruirão e tampouco serão beneficiados. 
A Petrobrás esta sobrecarregada de dividas pela importação exagerada e a baixa no preço da gasolina , enquanto as outras empresas não possuem sequer um plano emergencial de contingência para crises de vazamento de óleo. São 7 mil metros e um acidente nessa profundidade seria crucial para toda uma cadeia ambiental ruir em um mar preto de incompetência. CONCESSÃO é sim PRIVATIZAÇÃO.

Texto Pedro Fausthino


O mundo tenta deixar o petróleo e focar no gás de xisto enquanto o brasil se ilude  no pré-sal

sábado, 12 de outubro de 2013

A origem da oportunidade e os albergados na comodidade

O que significa acomodar-se? Bem, no post de hoje eu vou falar sobre as pessoas que se acomodam em suas funções, seja na vida pessoal ou profissional.

Em certos momentos pensamos se estamos no caminho certo, se estamos fazendo o que queremos, se estamos trabalhando ou estudando sobre o que gostamos. Mas, ao analisar o caso de forma mais ampla, você percebe que isso é apenas uma fase necessária para atingir um objetivo maior, uma conquista desejada anteriormente, uma função ou cargo que você desejara há muito, um curso ou graduação maior ou mais especifica. Se esse é o caso, você deve pensar se vale a pena passar por esta fase, sabendo-se que nunca foi e nem será simples e fácil esta passagem, porém, costuma ser compensadora aos que insistem, persistem e correm na frente dos seus objetivos.
Neste contexto, o erro está inserido no processo. Errar não é aprender, ora pois, ninguém aprende com o erro. Eu, você, nós, todos aprendemos corrigindo o erro e não errando. Se o conhecimento viesse com o erro o índice de aprovação nas escolas seria, ironicamente, a reprovação. Só erra quem arrisca, e isso sim é necessário, é preciso para evoluir, para amadurecer, para conquistar coisas novas, coisas boas. Não pense em ficar errando sempre, pense em corrigir os erros sejam seus, ou dos que você conhece e acertar na sua vida. Não tenha certeza de tudo. Pessoas que tem certeza são ignorantes, arrogantes, e sempre acham que nunca podem aprender mais.


A vida vai ensinar as pessoas que elas sempre aprendem mais...
A vida ensina que competência, ética, respeito e um pouco de sorte fazem juntos uma grande oportunidade. Palavra esta que deriva dos povos Romanos na antiguidade, que tinham, por costume, nomear os ventos que empurravam suas caravelas. Logo, o vento que empurrava a maior caravela até o porto foi nomeado de ob portus, o vento oportuno. Então oportunidade, nada mais contempla, em um empurrão do vento. Esteja preparado quando este vento lhe empurrar.

Texto Pedro Fausthino

Oportunidade é para os que estão preparados


domingo, 6 de outubro de 2013

A surpresa de Marina

O Brasil que ficou acordado até um pouco mais tarde viu que Marina Silva parece gostar de surpreender o país e seu eleitorado.
Numa decisão unilateral, e de forma surpreendente, a ex-senadora Marina Silva decidiu filiar-se ao partido do Governador de Pernambuco, e futuro candidato à presidência da república, Eduardo Campos. Essa parceria parece ser forte para a corrida eleitoral, Marina obteve 20% do total de votos na última eleição -em torno de 25 milhões de votos.
Eduardo Campos e Marina Silva tem perfis opostos, um é focado na sustentabilidade e o outro é focado no desenvolvimento socialista de forma competente. Marina deverá agora se explicar sobre sua ideologia partidária, que tentara fundar a REDE como uma nova política, e agora, com a negativa do TSE nas assinaturas de seu partido, tem que buscar alianças para tentar chegar ao planalto.
A política tem seus caminhos, suas manias, seus jeitos e vícios que não funciona radicalizar de forma extremista como tentara Marina. A política é feita de parcerias e não engrena sendo feita de forma unilateral, mesmo que honesta e sincera, não engrena. Marina convenceu 25 milhões de pessoas de que poderia ser presidente da república em 2010, mas não conseguiu convencer 500 mil pessoas de que seu novo partido era o inicio de uma nova política. Isso, na verdade, demonstrou a falta de competência e gestão para coletar as assinaturas. Será que uma gestora que não consegue planejar uma coleta de assinaturas conseguirá comandar um país com 200 milhões de pessoas, um PIB de R$ 4,5 trilhões e uma inflação que gira em torno de 6%a.a.?
Nessa guerra eleitoral, Aécio Neves está ficando para trás. Espero que essa corrida seja a melhor de todos os tempos.

Texto Pedro Fausthino

Marina mantém seu sonho de cria a REDE

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Educação na base da porrada

Ontem o Brasil assistiu imagens desagradáveis, imagens que alarmam e nos mostram o real motivos do péssimo desempenho educacional que tivemos em todos os índices de educação.
Os dados do Fórum Econômico Mundial apontam que o Brasil está em 112º lugar quando o assunto são as disciplinas de Matemática e Ciências, em uma lista de 122 países apenas. Estamos também em 88º quando o assunto é educação geral, ou seja, que engloba todas as disciplinas. 
O tratamento que damos aos professores, aos mestres de ensino e a educação geral é visto como piada ou suicídio pelo mundo. Somos visto como um país de gente ignorante, de gente que não se educa e não é educada, de um povo que idolatra um sindicalista semianalfabeto simplesmente por chegar ao poder -sem levar em conta toda a trajetória corrupta e de combate ao crescimento do país, um povo de baixa escolaridade que privilegia o presente com uma cesta básica e ignora o futuro que nada terá, somos vistos e mal vistos por uma grande parcela mundial que chega para hospedar-se nos melhores hotéis do país e vai embora levando má impressão de um povo receptivo, porém infausto.
Se quisermos mais respeito internacional, futuro prospero e novas conquistas como emergentes temos que tratar melhor nossos professores. Bater, prender, impedir o direito à livre manifestação, etc. é algo tão ignorante e danoso ao povo quanto queimar toda uma cidade de livros.


A Educação é a chave que libera as correntes da ignorância e abre as portas para o entendimento do mundo. Se existem médicos, engenheiros, astrônomos, economistas, administradores e políticos é sinal que existem PROFESSORES. A agressão aos professores é tão paradoxal que apenas aqui, no Brasil, isso é entendido.

Não dê porrada, dê livro, senhor prefeito.

Texto de Pedro Faustino

Bater em professor para defender político é tão paradoxo que só o brasileiro aceita.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

A experiência pede passagem

Hoje é dia do idoso, do velhinho, dos mais experientes. Pessoas que vivenciaram grandes momentos e hoje replicam ou contam-nos sobre estes de forma acarinhada e melhorada. São as pessoas que possuem uma biblioteca de experiência e grande paciência para com os seus. Feliz dia do idoso para todos que são e que tem o prazer de poder ter em suas casas alguém tão especial e importante para equilibrar a calmaria que tanto nos falta.
São pessoas que possuem uma rara paciência para a acalmar os mais estressados dos dias, os mais nervosos dos netos, quiçá, o próprio filho. Venho postar aqui minha homenagem para estes que nos fazem tão bem e nos mostram o futuro, o nosso futuro. Você que os trata bem, você que tem respeito e amor pelos mais idosos será compensado com um futuro de educação para consigo. Todavia, se você não respeita as leis do idoso, não respeita o mérito do tratamento digno dos mais velhinhos se prepare par ano futuro ser tratado da mesma forma. 
A frase que consegui para expressar minha gratidão é:

A mocidade é a idade que se diverge do conhecimento, a verdade, sem saudade, só vem com o envelhecimento. Quando somos pequeninos aumentamos os acontecimentos, quando chegamos a maturidade desmentimos estes acontecimentos.

Hoje completamos 10 anos do estatuto do idoso, assim, estamos há 10 anos batalhando para ter um futuro melhor, com tratamento respeitoso e nada parece mudar.

Texto Pedro Fausthino
E se o mundo não envelhecer, os jovens serão inúteis...