quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A candidata da velha "nova política"

Marina Silva é a candidata que esta dando o que falar por seu jeito de expor sua nova política. Essa nova politica de Marina me faz externar sentimentos e pensamentos que já me acompanham desde os primeiros programas eleitorais que vejo e as primeiras promessas políticas que acompanhamos diariamente, e obrigatoriamente, na TV e em toda cadeia de comunicação, invadindo, inclusive, a internet e redes sociais.

Marina é dita como candidata do povo. Candidata de origem humilde que se alfabetizou aos 16 anos e seguiu uma vida de luta politica em prol da sustentabilidade e em defesa dos índios. Na verdade, Marina obteve uma expressiva votação em 2010, mais de 20 milhões de votos, sem ter um programa claro de governo. Essa votação se dá muito mais em função da insatisfação jovem com a política. Esses jovens não pesquisam detalhadamente seus candidatos. Votam em sua maioria pelo sentimento de renovar a política e apostar em pessoas que enfrentam os maiores partidos. Essa forma de votar é perigosa, e Marina sabe muito bem aproveitar-se disso. 

Quando se trata de política de fato, Marina não resulta em bons números para expressar essa maioria de votos. Veja, Marina não obteve meio milhão de assinaturas para concretização e criação do seu partido o REDE SUSTENTABILIDADE. Esse contraste de Marina também se dá na comparação eleitoral de berço político. Marina é política do Acre, estado do norte do Brasil com pouco mais de 790 mil habitantes, dentro de seu estado ela obteve um 3º lugar nas eleições de 2010, e se mantém nesta posição nas eleições atuais. O que se pode ler com isso é que nem mesmo os eleitores do seu estado que lhe conhecem confiam-lhe o voto. Porém, entre a maioria dos jovens e alguns outros eleitores, Marina é muito bem vista. Não se sabe o motivo. Dizem ser pela nova política e pela ética. Falando em ética... Marina não explica sobre o uso do avião que matou Eduardo Campos, que investigações já mostram para um esquema de uso de empresas fantasmas. Marina é sem dúvidas uma boa candidata, mas esse sonho de nova política não se dá com a escolha de um(a) presidente aventureiro. Presidente é o maior executivo de um Estado e para isso precisa de alianças ÉTICAS e apoio do Congresso para exercer seu cargo de forma plena. 
Esse discurso de nova política não combina com a prática da velha política. Marina é a manequim da nova política, mas quem compra leva a velha política no pacote. Sua parceria com Beto Albuquerque mostra um apelo eleitoral enorme, desnecessário e incoerente com sua ideologia política. 

Falar de inovação não é olhar para trás, é olhar para frente e mudar o curso que se toma.

Pedro Fausthino

Marina Silva e a sua "nova política" sem ideias práticas

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