quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A possível mudança na América do Sul

As eleições do último domingo na Argentina mostraram que a América do Sul ainda pode se ver livre da cultura enraizada social comunista que se implantou a partir dos anos 2000. 
Tudo indica que a possível vitória do candidato de oposição Mauricio Macri, engenheiro e empresario liberal, trará uma mudança ideológica que se infiltrará em toda América do Sul, com impactos nas eleições de 2018 no Brasil. 

Na Venezuela, da ditadura chavista, já se prevê vitória da oposição mesmo com os repetidos ataques que Maduro tem feito aos candidatos que se opõem ao ditador. Isso inclui, vetar a participação do brasil, representado pelo ex-ministro Nelson Jobim, para garantir a segurança e legalidade das eleições. Essa mudança beneficia aos países que estão em dificuldades, pois todos, em suma, tem adotado a postura mais populista e com ideias que vão contar a economia mundial. Caso de Brasil, Venezuela, Argentina, Bolívia e outros países que aderiram ao Foro de SP e continuam mantendo seus países na miséria, com poder por poder, com a troca de favores e corrupção escancarada. 

Faz-se notar que toda troca de poder é valiosa, e no caso mencionado se torna mais ainda. A Argentina vive há mais de 12 anos com o dominio kirchnerismo, de Nestor e de Cristina Kirchner. A Argentina pode e deve ser maior do que se demonstra. No cabo da mudança cultural nota-se que em todos os processos ao longo da história sempre houve mudanças. O capitalismo demandou duvidas que culminaram em levantar as ideias socialistas, logo em seguida o neoliberalismo ganhou força e foi aderido pro diversos países que o chamaram de "Terceira Via" com a advento do governo de Margaret Thatcher no Reino Unido.

"Mudanças são bem-vindas em governos sadios e, em governos turbulentos e tomados por corrupção e por tentar dominar o país se fazem necessárias."

Macri é um candidato mais liberal e mais preparado para abrir a Argentina para o comércio exterior, para a globalização a qual o país travou nos ultimos anos. Abrir o país aos contratos de livre comercio com o Brasil e os vizinhos, com os chineses e os americanos. Melhorar a qualidade e o ambiente dos negócios e acabar com a dominação estatal que predomina hoje o pais dos hermanos.

Esperemos que as possibilidades de vitória de Macri se concretizem e assim alcancemos a mudança que precisamos também, aqui no brasil.



Pedro Faustino


Candidato neoliberal Mauricio Macri que disputa o segundo turno nas eleições argentinas

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A promiscuidade institucional

É sabido que o governo entra nos bastidores com diversos "representantes" para abocanhar algum acordo, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para evitar a queda da presidente Dilma Rousseff. Esses acordos promíscuos que o governo faz desde o comando de Luis Inácio Lula da Silva são a perversão que vem destruindo a moralidade das pessoas, e faz com que a corrupção seja uma atitude normal.
O Deputado Eduardo Cunha, envolto em escândalos de corrupção no âmbito da Lava Jato tenta a todo custo se manter no cargo, com isso negocia o impeachment da presidente a fim de retardar o andamento do processo de tal sorte que a base governista o mantenha no poder da presidência da Câmara.

O clima de hostilidade que havia há alguns meses entre Eduardo Cunha e o governo federal já não se percebe nas entrevistas e nos pronunciamentos no plenário, seja entre os deputados governistas, seja da parte do parlamentar que se diz oposição.  Para que o pais possa sair da crise política, econômica, moral e institucional faz-se necessário que ambos saiam ou sejam retirados de seus postos. Em ambos casos existem comprovações claras de desvios de conduta, falta de cumprimento da verdade e da ética, falta de compromisso com o dinheiro público e com o país.

Dilma está envolvida em diversos processos contra sua gestão fraudulenta e temerária. Eduardo Cunha, desde o tempo em que era um mero presidente de estatal até os dias de hoje, continua envolvido em corrupção, lavagem de dinheiro e mentiras descaradas.

Para o brasil andar como deveria na parte econômica devemos primeiro andar na parte ética.



Pedro Fausthino


Antes opostos, agora aliados em busca da manutenção de seus mandatos