quinta-feira, 30 de maio de 2013

Alta dos juros, queda no consumo e PIB fraco. Cadê o sucesso do PT?

Boa tarde, galera conectada com a opinião livre e compartilhada. Ótimo feriado a todo o mundo. Vamos falar de política econômica e combate à inflação.
Ontem, quarta-feira, o Banco Central se reuniu através do COPOM e decidiu aumentar a taxa básica de juros da economia, a Selic. Como falado diversas vezes aqui no blog, essa taxa de juros é importante porque é o que sustenta o crédito na economia. Teoricamente falando e de uma forma menos prática, a alta dessa taxa de juros deveria diminuir o ritmo de crescimento do PIB do país, que ontem, por sinal, teve o seu anúncio pífio de crescimento, 0,6% no 1º trimestre de 2013 em comparação com o último trimestre de 2012.
Economicamente falando, a inflação de forma normal e consequente alavanca o crescimento. Isso é a consequência normal da inflação, mas não foi o que aconteceu e acontece no Brasil. Por aqui, a inflação atrapalhou o crescimento porque diminuiu o poder de consumo das famílias que foi de 0,1% no primeiro trimestre de 2013 ante 1,2% no primeiro trimestre de 2012. Então, baseado nestes dados, o BC, por meio do COPOM, elevou a Selic com o intuito de apertar a derrubada da inflação em 2013 e 2014. O correto para isso seria o governo contribuir com a diminuição de gastos públicos, mas isso não acontece e nem dá sinais de que irá acontecer. O governo aumenta os gastos e cria novos ministérios, inflando a máquina pública e os gastos desnecessários. 
Com o aumento da taxa de juros para 8,00% a.a., a inflação tende a baixar e o consumo pode se elevar novamente. Essa política baseada no consumo das famílias causou um endividamento elevado da maioria da população, o que também contribuiu para a queda do consumo no atual cenário. O "pibinho" que o ministro da fazenda, UTÓPICO, Guido Mantega foi abaixo do esperado pelo mercado e o ministro confirmou, com isso, a sua nomenclatura de MINISTRO das profecias nunca concretizadas. 
O importante disso tudo, na esfera política, é que o governo é contra o aumento dos juros e criou uma grande propaganda, inclusive com aparições na televisão em horário nobre. Agora que os juros aumentam, pouco se divulga disso, porque é prejudicial ao governo "populista" esta política de juros altos, mas foi dito que a época de juros baixos seria temporária. O Brasil ainda não está preparado para tempos de juros baixos. 
"Vamos revisar nossa previsão de crescimento em 2013 e 2014, para baixo, é claro." (Guido Mantega, Ministro da Fazenda do Brasil)
Quando o PIB do país cresceu, em 2010, à uma taxa de 7,5%, nossos juros eram altíssimos. Começamos em Janeiro de 2010 com 8,75% a.a. e fechamos o ano com a Selic em 10,75% a.a., e, mesmo assim, crescemos 7,5% baseado no consumo interno.
Dilma Rousseff discursa bem, Guido Mantega fala tudo que o povo quer ouvir, Alexandre Tombini luta pouco e Lula é um grande e notório "populista", mas nada disso faz o Brasil crescer. Está na hora de RENOVAR este país. Acho que em 2014 teremos essa oportunidade com Eduardo Campos e Aécio Neves. Chega de PT, chega de andar de lado, chega disso, chega de sonhar com crescimento do passado.

 Texto Pedro Fausthino 

O presidente do BC Alexandre Tombini e o Ministro Guido Mantega (ao fundo)

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