sábado, 11 de maio de 2013

Um Coronel ... Uma ideologia e um disparate contra a verdade

Olá, galera antenada com a opinião livre!!!
Hoje toco em um assunto ainda amargo, revoltante e impiedoso, porém esquecido por uma maioria que não deu a importância devida ao caso. A ditadura militar no Brasil e a repressão feita pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do II Exército, em São Paulo.
A Ditadura Militar, iniciada pelo Golpe de 1964, foi o maior obstáculo ao exercício da democracia neste país. Este regime foi totalmente opressor e intolerante. Segundo os militares da época, o Golpe foi pensado e implantado devido ao regimes comunista iminente. O Presidente que renunciara ao cargo no mesmo ano da posse, Jânio Silva Quadros (PTN) deveria ser substituído pelo vice-presidente João Goulart (PTB). Como João Goulart, conhecido popularmente na época como Jango, viajara para a China - país com regime comunista - os militares, então apoiados pelos americanos e por uma elite carioca e brasileira,  resolvem instalar revoltas militares. Os pedidos dos magnatas da mídia, Igreja Católica e a elite fizeram que a população mais pobre fosse silenciada. O Golpe repaginou a economia que se encontrava em uma instabilidade enorme. 
Porém, os ataques a imprensa e aos dissidentes da ideologia opressora foram severos e criminosos. O país vivia uma guerra. Os comunistas ou esquerdistas contrários ao regime matavam militares e simpatizantes, ao passo que, os militares torturavam e "sumiam" com os revolucionários. 
Esta semana o Coronel reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi, depôs na comissão da verdade - Comissão criada para investigar todos os crimes políticos cometidos durante o regime -  e desmentiu as mortes e torturas acontecidas dentro do órgão responsável pela maioria das mortes e torturas. Ustra declarou que havia dezenas de organizações comunistas e seus estatutos eram claros sobre a implantação do comunismo no país. Ele declarou que a Presidente Dilma Rousseff fazia parte de pelo menos 4 destas organizações. 
O que fica claro é a falta de verdade nas palavras de Ustra, e a ideologia fraca e pobre dos simpatizantes desse regime. O comunismo mesmo sendo totalmente inadequado para um país progredir, não deve ser combatido com violência. Todo fanatismo e individualismo é perigoso. Dilma nem se manisfestou sobre o assunto. O ex-opressor Ustra, tem de engolir agora a democracia plena, e seus anos de coronel são vistos como lembranças para um senhor decrépito.
Nossa obrigação é lutar para não vivermos mais tempos de silêncio e tirania.


 Texto Pedro Fausthino 


A prisão da opressão ao pensamento livre e da liberdade de expressão

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