sábado, 27 de abril de 2013

Entenda o consumo das classes C e D

Bom dia, galera antenada com a opinião livre!!!
Gostaria de falar sobre o consumo interno do país. Quem sustenta esse consumo? Como ele cresceu? Quem dá asas para que ele continue em um futuro de médio e longo prazos.
O boom do consumo acabou? Parece que sim. Pelo menos é o que indicam os analistas de mercado. Segundo algumas análises o maior e mais crescente consumo no país é nas favelas e periferias das cidades.
Ao que tudo indica, nenhum morador de periferia quer mais ter apenas o básico. Eles querem mais, eles buscam mais, e com o poder mágico do crédito, o consumo dispara. Mas isso tem fim? Claro que tem.
A moeda de troca é uma invenção bem antiga, tanto quanto a civilização. Sempre foi assim, pessoas tentando "criar dinheiro" através do crédito recebível.
Tudo era moeda de troca. Mas, a maior invenção foi o dinheiro falso, o dinheiro virtual, o dinheiro que muito podem ter, mas não todos. 
No Brasil, assim como no mundo, não existe dinheiro físico suficiente para suprir o dinheiro virtual. Mas, é esse dinheiro que sustenta o consumo da população menos abastada. A população que não quer produtos de linha mais barata, eles querem os melhores refrigeradores, as melhores lavadoras, os melhores televisores, antena por satélite da melhor qualidade com imagem em alta resolução e, surpreendam-se, eles querem Whisky 12 anos ou mais. Isso tudo é política de crédito que o governo Lula e o PT adotaram para sustentar o país durante a crise -devo dizer que foi uma boa política-, mas tudo deve ter fim. Como essa política se sustentou por um longo período, a classe C, D e E não se planejaram para travar o consumo ou diminuí-lo. Simplesmente continuaram o gasta-gasta, sem freio. 
Isso resultou na inflação atual; o alto endividamento das famílias, cerca de 39% das famílias estouraram o orçamento e se encontram endividadas; o consumo agora destas famílias pode reduzir drasticamente.
As famílias de baixa renda, ou classe C, não tem o hábito de poupar, ou planejar gastos, e com isso acabam nas mão do poder do crédito. E crédito quem conhece sabe... É uma bola de neve multiplicada por neve²²²².
Enfim, as grandes empresas agora, somente agora, enxergaram esse mercado promissor que é o das favelas e periferias. Elas prometem investir forte nesse nicho de mercado. operadoras de telefonia móvel, operadoras de canais por satélite etc. já começam a se instalar nessas áreas mesmo sem muitas informações, mas com um desejo de satisfazer quem pode pagar por isso.

Texto Pedro Fausthino


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