quinta-feira, 23 de maio de 2013

O comodismo e a utopia da erradicação da pobreza

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Costumeiramente, e não será diferente de forma alguma, o OpineComigo.com adota a postura de preservar a fidelidade do comentário e a melhor análise do caso. A fim de obter a melhor forma possível de posicionamento e clareza nas ideias passadas, e não foi diferente no caso do boato do fim do bolsa família.
Agora gostaria de me posicionar sobre o impacto deste programa social de alta importância na esfera do crescimento, erradicação da pobreza, desenvolvimento e manutenção da capacidade de rendimento do povo brasileiro.
A postura de manter um programa social deveria ser, e foi criado com base neste intuito, com a finalidade temporária e preservativa da alimentação e dos direitos básicos para aquelas famílias com renda baixa ou vivendo na pobreza extrema. Assim, usando o beneficio do programa, as famílias poderiam educar seus filhos e filhas, e, com a melhora na alimentação e na  educação, profissionalizá-los e inseri-los no mercado de trabalho para melhorar assim a vida deles e de suas respectivas famílias.
Não é isto, necessariamente, que acontece no país. O programa foi elogiado internacionalmente como responsável pela redução nos índices de pobreza e miséria no país, e foi comprovado pela Fundação Getúlio Vargas que, de fato, o bolsa família contribuiu para isto. Este programa teve inicio na década de 1980 com distribuição indireta de renda e cestas básicas, porém, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, as ONGs ganharam espaço e os programas sociais se intensificaram ficando mais forte e com aumento efetivo de distribuição direta de renda. Programas como Bolsa Escola, Auxilio Gás e Cartão Alimentação foram unificados em 2003 criando o PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, do governo Lula.
Mas o objetivo de erradicar a fome deveria ser feito com incentivo temporário, ao passo que a população mais acomodada se acostuma com a barganha pública de recurso e se mantém naquele nível. O país trava. A população permanece pobre, porém com uma renda camuflada, que não é da família, e sim, pública. Pesquisas indicam que não houve melhora no aprendizado de mais de 10 milhões de alunos beneficiados pelo programa. A educação não é controlada, o aumento com os gastos do programa é constante e perigoso. O número de famílias beneficiadas só aumenta, au contraire do que deveria ser um programa social. Em 2012 foram gastos R$ 21,3 bilhões com o programa que atende mais de 13,7 milhões de famílias,  os dados são do próprio Ministério do Desenvolvimento.
Os boatos sobre o fim do Bolsa Família foram os primeiros sinais de que ninguém pode se acomodar com seu status quo e viver às custas do Estado.
Não seria mais útil gastar um mais no controle da melhora educacional para no futuro ser póssível gastar menos com incentivos sociais e combate a pobreza? Pessoas mais educadas e instruídas tem mais probabilidade de crescimento e ajudam o país a crescer. Ensinar a pescar não é melhor do que dar o peixe pescado?

 Texto Pedro Fausthino 

 O mapa da distribuição do programa pelo país 

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