domingo, 6 de outubro de 2013

A surpresa de Marina

O Brasil que ficou acordado até um pouco mais tarde viu que Marina Silva parece gostar de surpreender o país e seu eleitorado.
Numa decisão unilateral, e de forma surpreendente, a ex-senadora Marina Silva decidiu filiar-se ao partido do Governador de Pernambuco, e futuro candidato à presidência da república, Eduardo Campos. Essa parceria parece ser forte para a corrida eleitoral, Marina obteve 20% do total de votos na última eleição -em torno de 25 milhões de votos.
Eduardo Campos e Marina Silva tem perfis opostos, um é focado na sustentabilidade e o outro é focado no desenvolvimento socialista de forma competente. Marina deverá agora se explicar sobre sua ideologia partidária, que tentara fundar a REDE como uma nova política, e agora, com a negativa do TSE nas assinaturas de seu partido, tem que buscar alianças para tentar chegar ao planalto.
A política tem seus caminhos, suas manias, seus jeitos e vícios que não funciona radicalizar de forma extremista como tentara Marina. A política é feita de parcerias e não engrena sendo feita de forma unilateral, mesmo que honesta e sincera, não engrena. Marina convenceu 25 milhões de pessoas de que poderia ser presidente da república em 2010, mas não conseguiu convencer 500 mil pessoas de que seu novo partido era o inicio de uma nova política. Isso, na verdade, demonstrou a falta de competência e gestão para coletar as assinaturas. Será que uma gestora que não consegue planejar uma coleta de assinaturas conseguirá comandar um país com 200 milhões de pessoas, um PIB de R$ 4,5 trilhões e uma inflação que gira em torno de 6%a.a.?
Nessa guerra eleitoral, Aécio Neves está ficando para trás. Espero que essa corrida seja a melhor de todos os tempos.

Texto Pedro Fausthino

Marina mantém seu sonho de cria a REDE

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